ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS PESSOAIS: UMA REVISÃO DE TEORIA E PRÁTICAS

Autores

  • Priscila Rosa Martins Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Rosane Suely Alvares Lunardelli Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Diana Vilas Boas Souto Aleixo Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.29327/263416.2.2-6

Palavras-chave:

Arquivos Pessoais, FFHC, CPDOC, Organização arquivística, Fiocruz

Resumo

O objetivo do presente artigo é verificar as práticas de organização utilizadas e difundidas pela Fundação Getúlio Vargas, Fundação Fernando Henrique Cardoso e Fundação Oswaldo Cruz. As instituições foram escolhidas pelo fato de terem produzido material bibliográfico, apresentando metodologias de organização nas obras: Metodologia de organização de arquivos pessoais: a experiência CPDOC; Tempo e circunstância: a abordagem contextual dos arquivos pessoais e Manual de organização de arquivos pessoais, respectivamente. A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica, de caráter descritivo. A hipótese era de que se apresentavam como material de conteúdo semelhante, porém foi perceptível a diferença anunciada em seus títulos por “metodologia”, “abordagem” e “manual”. O Manual de organização de arquivos pessoais apresenta parâmetros claros, como o processo de avaliação e aquisição de um acervo a ser incorporado para quaisquer instituições. Como iniciativa pioneira, a Metodologia de organização de arquivos pessoais merece ênfase ao apresentar suas experiências com arquivos de pessoas servindo de material basilar para outras instituições. Quanto a Tempo e circunstância, o caráter teórico discutido previamente aos procedimentos práticos traz relevantes considerações que devem ser aproveitadas para futuras experiências. É de suma importância discutir os exemplos que propiciaram as publicações das obras aqui analisadas. Foram referenciados os arquivos de homens, políticos e cientistas, há foco em figuras de “relevância pública”. Embora seja crescente o interesse pelos arquivos de pessoas, é necessário que os/as pesquisadores elaborem discussões teóricas que irão contribuir para a prática.

Biografia do Autor

Priscila Rosa Martins, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui mestrado em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), licenciatura em Letras - Língua e Literatura Vernáculas (UFSC) e graduação em Arquivologia (UEL).

Rosane Suely Alvares Lunardelli, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Professora Associada do Departamento de Ciência da Informação (UEL). Possui graduação em Biblioteconomia, mestrado e doutorado em Estudos da Linguagem (UEL) e pós-doutorado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Diana Vilas Boas Souto Aleixo, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Docente do Departamento de Arquivologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutora em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP - Marília), mestre em Ciência da Informação (UEL), especialista em Organização de Arquivos pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e bacharel em Arquivologia (UEL).

Referências

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Publicado

2023-12-29

Como Citar

Martins, P. R. ., Lunardelli, R. S. A. ., & Aleixo, D. V. B. S. . (2023). ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS PESSOAIS: UMA REVISÃO DE TEORIA E PRÁTICAS. OFFICINA - Revista Da Associação De Arquivistas De São Paulo, 2(2). https://doi.org/10.29327/263416.2.2-6

Edição

Seção

Dossiê Arquivos Pessoais em Cenários Híbridos

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